Juros
Juros fecham com queda modesta entre peso da ata e upgrade já esperado
As taxas dos DIs fecharam com queda modesta nesta 3ªF. Os curtos oscilaram mais próximos da estabilidade diante do tom hawkish da ata do Copom, que alguns analistas consideraram um pouco mais duro que o do comunicado.
Os mais longos receberam alívio da queda dos retornos dos Treasuries e da notícia de que a S&P elevou a nota do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. A baixa expressiva do dólar também ajudou.
As taxas aceleraram a queima de prêmios na hora do anúncio da S&P, mas voltaram a se acomodar depois, com a avaliação de que o upgrade já era esperado. A agência reconheceu progressos como a reforma tributária e o arcabouço fiscal, mas destacou que o governo dá sinais mistos em relação ao cuidado com as contas públicas.
Outro ponto foi a aprovação da LDO 2024 pelo Congresso, com a manutenção da meta de déficit zero em 2024. No fechamento, o DI para jan/25 ficou em 10,060% (de 10,057%, ontem); o jan/26 caiu a 9,625% (9,655%); jan/27, a 9,720% (9,763%); jan/29, a 10,140% (10,202%). O jan/31 caiu a 10,400% (10,467%); e o Jan/33, a 10,520% (10,605%). (Ana Conceição)