Juros

Juros fecham de lado e sem direção única após sessão volátil

Atualizado 31/10/2023 às 18:12:32

As taxas dos DIs fecharam de lado e sem direção única, com os contratos cedendo a maior parte da alta da tarde nos minutos finais da sessão. Foi um pregão volátil. Pela manhã, os juros caíram, devolvendo parte da forte alta de ontem, após Fernando Haddad não desfazer a avaliação de que o governo desistiu da meta de déficit zero em 2024. Mas à tarde voltaram a subir quando tampouco a reunião entre o presidente Lula, ministros e líderes partidários desfez essa leitura.

Lula pediu empenho para o Congresso aprovar medidas de arrecadação e afirmou que não haverá contingenciamento de gastos em 2024, embora tenha garantido que não haverá aumento de despesas. O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) saiu do encontro dizendo estar claro que haverá alteração da meta. Num sinal das dificuldades à vista, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que ainda quer conversar com o ministro Fernando Haddad antes de dar o aval para o avanço da proposta que limita os incentivos fiscais das subvenções do ICMS. A medida é a principal aposta do governo para elevar a arrecadação.

No fechamento, o contrato DI para jan/24 recuou a 12,052% (de 12,062%, ontem); o jan/25 cedeu a 11,080% (de 11,126%); o jan/26 subiu a 11,040% (de 11,032%). O jan/27, a 11,225% (de 11,204%); o jan/29, a 11,590% (de 11,584%). O jan/31 caiu a 11,770% (de 11,787%). (Ana Conceição)

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