Juros
Juros fecham de lado em dia de pouca liquidez e à espera de reunião entre Pacheco e Haddad
As taxas dos DIs fecharam próximas dos ajustes de 6ªF, entre estáveis e ligeira alta, num dia de negócios reduzidos por causa do feriado nos EUA
Os juros rondaram os ajustes ao longo de toda a sessão à espera da reunião que deve ocorrer ainda hoje entre Fernando Haddad (Fazenda) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sobre a reoneração da folha de pagamentos, em meio ao esforço do governo para cumprir a meta de déficit primário zero neste ano.
As expectativas expressas no boletim Prisma Fiscal mostram que a mediana do déficit primário em 2024 até caiu, mas segue alta, em R$ 86,1 bilhões. Antes, era de R$ 90 bilhões.
No Focus, a mediana das expectativas para o IPCA 2024 caiu de 3,90% para 3,87%. Para 2025, que também está no foco da política monetária, a projeção seguiu em 3,50%, pela 25ª semana seguida. A meta é de inflação é de 3%.
No fechamento, o DI para Jan25 ficou em 10,070%, (de 10,069%, na 6ªF). O DI Jan26 recuou a 9,640% (de 9,650%). O Jan27 subiu a 9,780% (de 9,771%); Jan29, a 10,175% (10,159%); Jan31, a 10,400% (10,395%); e Jan33, a 10,510% (10,487%). (Ana Conceição)