Juros

Juros fecham em alta com mais um risco fiscal no radar

Atualizado 22/01/2024 às 18:08:20

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As taxas dos DIs fecharam com alta na B3, com mais um risco fiscal no radar, além do imbróglio envolvendo a reoneração de 17 setores da economia.

O mercado não gostou do novo plano de reindustrialização do governo Lula, anunciado hoje, que prevê cerca de R$ 300 bilhões em créditos, a maioria via BNDES.

Para alguns, como Armando Castelar, do Ibre-FGV, embora ainda não haja detalhes, o plano parece uma repetição de ideias que deram errado no passado, como a exigência de conteúdo local.

Para outros, como Hugo Tadeu, diretor do núcleo de inovação da Fundação Dom Cabral, o país precisa ter uma visão de futuro e a política anunciada “é uma boa forma de iniciar”. A XP diz que o plano é uma reunião de medidas existentes, sem dinheiro novo, e sem grandes repercussões a médio prazo.

Quanto à reoneração, Fernando Haddad não conseguiu apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), à nova proposta do governo, segundo a imprensa.

O mercado de juros ainda foi pressionado pela disparada do dólar à vista: +1,23%, a R$ 4,9873. Mas a reação dos DIs ao plano do governo foi mais amena que no Ibovespa e no câmbio.

No fechamento, o DI para Jan25 caiu a 10,070%, (de 10,114%, na 6ªF). O DI Jan26 subiu a 9,785% (de 9,764%). O Jan27, a 9,965% (de 9,899%); o Jan29, a 10,390% (10,325%); Jan31, a 10,640% (10,569%); e Jan33, a 10,750% (10,681%). (Ana Conceição)

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