Juros
Juros fecham em alta em dia de aversão ao risco emergente

As taxas dos DIs fecharam com ligeira alta, numa sessão em que outros ativos domésticos também foram mal, na esteira da aversão global ao risco de emergentes. O real teve queda expressiva ante o dólar também prejudicado pelo recuo das commodities, e o Ibovespa anotou a sexta queda consecutiva.
Os juros operaram na contramão dos retornos dos Treasuries, que caíram novamente depois que o relatório Jolts mostrou que o número de vagas de emprego que estão abertas nos EUA diminuiu para 8,059 milhões, o menor nível desde fevereiro de 2021.
Por aqui, o PIB do 1º trimestre (0,8% na margem) veio acima do 0,7% esperado, o que para alguns analistas foi mais um dado a chancelar a cautela do BC com a política monetária.
E a Fazenda anunciou as medidas para compensar a desoneração de municípios e 17 setores econômicos, que devem render R$ 29 bilhões, mas vão ter que passar pelo Congresso.
No fechamento, o DI para Jan25 subiu a 10,415% (de 10,394%, ontem); Jan26, a 10,870% (de 10,808%); o Jan27 avançou a 11,215% (11,165%); Jan29 a 11,660% (11,635%); Jan31 a 11,850% (11,834%); e Jan33, a 11,920% (11,891%).
(Ana Conceição)