Juros
Juros fecham em baixa na esteira da melhora dos ativos domésticos
Depois de adicionar prêmios de risco por dois pregões consecutivos, o mercado de juros aliviou as taxas nesta 6ªF, na esteira da melhora dos outros ativos domésticos, como o real.
O movimento ficou em linha com os yields mais longos dos Treasuries, que se ajustaram na expectativa do que pode ser o último aperto do Fed, na 4ªF. Além do BC americano, BCE e BoJ tomam decisões de política monetária na próxima semana.
O Copom se reúne nos primeiros dias de agosto e a recente retirada de prêmios na curva (no saldo da semana, as taxas também recuaram) tornou majoritária a aposta para um corte de 0,50pp. Antes da reunião sai o IPCA-15 de julho, na 3ªF, que deve mostrar deflação de 0,03%.
Analistas têm visto apetite pelos ativos de emergentes, visão corroborada pelo coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Roberto Lobarinhas, que observa melhora no cenário após a resolução do impasse do teto da dívida nos EUA. A curva de juros locais, disse ele hoje, durante apresentação do relatório mensal da dívida pública, também se beneficiou do otimismo no mercado externo.
No fechamento da B3, o DI Jan24 caiu a 12,730%, de (12,755%), o Jan/25 cedeu a 10,765% (de 10,839%), o Jan/26, a 10,205% (de 10,290%), o Jan/27, a 10,240% (de 10,339%), o Jan/29 a 10,590%, de 10,695% e o Jan/31, a 10,820% (de 10,904%). (Ana Conceição)