Juros
Juros fecham em queda após Guillen e Tebet
As taxas dos DIs fecharam com queda, na contramão do mercado de juros lá fora, depois que o diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmar que há coesão entre os dirigentes do BC quanto à persecução da meta de inflação.
Depois do desconforto de ontem com Fernando Haddad (Fazenda) qualificando a meta de “exigentíssima” com o país, Guillen reforçou diversas vezes que os integrantes do Copom estão em sintonia para fazer as expectativas de inflação convergirem para a meta.
Durante palestra no Centro Europeu de Economia e Finanças, Guillen avaliou que houve muita “atenção e drama” sobre a última decisão do Copom.
Os juros domésticos aceleraram a queda depois que Simone Tebet (Planejamento) afirmou que o governo está focado no déficit zero e que a meta de inflação de 3% será perseguida.
Lá fora, os retornos dos Treasuries subiram após indicadores mostrarem a economia americana firme e forte.
No fechamento, o juro para Jan25 caiu a 10,385% (de 10,399%, ontem) e o Jan26, a 10,735% (de 10,781%). O Jan27 avançou a 11,040% (de 11,150%); o Jan29, a 11,490% (de 11,639%), o Jan31, a 11,680% (de 11,830%) e o Jan33, a 11,740% (de 11,882%).
(Ana Conceição)