Juros
Juros fecham em queda com alívio no dólar
A queda expressiva do dólar abriu espaço para algum alívio nos juros futuros, que andaram na contramão da alta dos Treasuries, apesar de mais dados mostrarem uma desaceleração no mercado de trabalho americano. De qualquer forma, o quadro global esteve menos tensionado pelo corte de juros decidido pelo BCE.
Investidores acompanharam as falas de Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo, sem sobressaltos. RCN disse que a inflação no Brasil segue num processo de convergência, mas que há preocupação do BC com o mercado de trabalho apertado e a inflação de alimentos.
E Galípolo afirmou que a desancoragem das expectativas de inflação coloca o país numa “posição mais delicada” em relação à política monetária. Também afirmou que não houve posições antagônicas no Copom de maio, quando a decisão por reduzir a Selic em 0,25pp foi dividida. A fala foi interpretada como um sinal de que pode haver unanimidade na próxima decisão.
No fechamento, o DI para Jan25 caiu a 10,455% (de 10,464%, ontem); Jan26, a 10,875% (de 10,930%); o Jan27, a 11,195% (11,254%). O Jan29 cedeu a 11,615% (11,660%); Jan31 a 11,790% (11,841%); e Jan33, a 11,860% (11,897%).
(Ana Conceição)
