Juros
Juros fecham em queda firme, com Treasuries fatores domésticos
Os juros futuros fecharam com queda na B3, acompanhando os retornos dos Treasuries, abatidos por um bom leilão de notes de 2 anos, com demanda acima da média e no menor rendimento desde julho.
Depois, um leilão de notes de 5 anos teve demanda abaixo da média e juro acima, mas o retorno foi menor que o de mercado naquele momento, ajudando as taxas a se ajustarem mais para baixo.
O dado ruim de vendas de moradias novas em outubro – queda de 5,6% para uma previsão de +2,8% – ajudou na descompressão ao reforçar a expectativa de fim de aperto monetário nos EUA.
Por aqui, números melhores da arrecadação federal em outubro e a maioria no STF para autorizar o governo a quitar R$ 95 bilhões em precatórios neste ano foram pontos positivos para o mercado. Para o ex-Tesouro Carlos Kawall, a decisão do STF “pareceu ser a melhor possível” e a “quitação dos precatórios aumenta a transparência na gestão da dívida pública”.
Agora, os investidores estão à espera do IPCA-15 de novembro, amanhã, a votação dos PLs das bets e dos fundos offshore e exclusivos na 4ªF e o veto do Congresso ao veto do presidente da desoneração de 17 setores, ainda sem data marcada, além de uma semana cheia nos EUA também.
No fechamento, o contrato DI para jan/25 caiu a 10,415% (de 10,438%, na 6ªF); o jan/26 cedeu a 10,085% (de 10,168%). O jan/27 caiu a 10,210% (de 10,330%); o jan/29, a 10,630% (de 10,766%). O jan/31 recuou a 10,870% (de 10,984%) e o Jan/33, a 10,950% (de 11,077%). (Ana Conceição)