Juros

Juros fecham sem direção única, com fiscal no radar

Atualizado 13/05/2024 às 18:07:10

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As taxas dos DIs fecharam sem direção única, numa sessão de volume limitado, com investidores cautelosos antes de uma semana movimentada, com ata, CPI e PPI americanos e discurso de Jerome Powell.

A parte curta da curva teve alta marginal, com os dados do Focus mostrando maior desancoragem nas expectativas de inflação e aumento nas medianas da Selic. Também pesou o anúncio de suspensão da dívida do RS. As longas tiveram queda discreta.

No Focus de hoje, subiram as previsões para o IPCA 2024 (de 3,72% para 3,76%) e 2025 (de 3,64% para 3,66%). A Selic para o fim deste ano subiu de 9,63% para 9,75%, para 2025 ficou em 9%, e para 2026 saiu de 8,75% para 9%.

A parte fiscal continua a preocupar. Estimativa do Santander indica que o socorro ao Rio Grande do Sul pode ter impacto de até R$ 15 bilhões no primário de 2024.

No fechamento, o juro para Jan25 subiu a 10,310% (de 10,305%, na 6ªF) e o Jan26, a 10,575% (de 10,567%). O Jan27 caiu a 10,950% (de 10,965%); o Jan29, a 11,475% (de 11,509%), o Jan31, a 11,700% (de 11,744%) e o Jan33, a 11,770% (de 11,835%).

(Ana Conceição)

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