Juros
Juros fecham sem direção única, destoando dos demais ativos domésticos
O mercado de juros futuros destoou dos demais ativos domésticos, como o Ibovespa e o real, que tiveram uma valorização expressiva nesta 5ªF, ajudados pela China. As taxas oscilaram em torno dos ajustes da véspera na maior parte do tempo, com alta nos curtos e baixa nos longos, em meio à volatilidade dos retornos dos Treasuries.
Em Nova York, os juros ora refletiam dados fortes divulgados hoje – as vendas no varejo e o PPI, ambos de agosto – e sua impacto sobre a política monetária, ora precificavam a pausa no ciclo de aperto largamente esperada pelo mercado. No fim da sessão, firmaram alta.
Por aqui, a pesquisa de serviços do IBGE mostrou um setor ainda resiliente em julho – +0,5%, ante junho, dentro o esperado –, mas ficou em segundo plano. O cenário fiscal segue gerando cautela. Hoje, relatório mensal da Instituição Fiscal Independente (IFI) aponta que a projeção muito otimista de receitas no PLOA 2024 eleva o risco de descumprimento de regra fiscal em 2024.
No fechamento, o contrato de DI para jan/24 subiu a 12,290% (de 12,281%, ontem); o jan/25, a 10,390% (de 10,367%); o jan/26, a 10,015% (de 9,992%). O jan/27 subiu a 10,240% (de 10,236%); jan/29 caiu a 10,790% (de 10,796%); e o jan/31 cedeu a 11,110% (de 11,114%). (Ana Conceição)