Juros
Juros fecham sem direção única, entre Treasuries e votações no Congresso
As taxas dos DIs fecharam sem direção única, com os vencimentos mais longos seguindo o recuo dos rendimentos dos Treasuries.
Os longos chegaram a perder mais de 0,10pp, mas as incertezas em torno das votações da MP 1185 (Subvenções) e do PL das apostas esportivas, tirou um pouco do ímpeto de baixa. Tais incertezas contribuíram para o fechamento entre estável e ligeira alta dos curtos, além da forte alta do dólar. O governo conta com ambas as propostas para melhorar o fiscal em 2024.
Não só nos EUA os yields dos títulos do governo passam por uma rodada de queda, mas também na Europa, onde dados de inflação no Reino Unido (CPI) e na Alemanha (PPI) alimentaram a expectativa de corte de juro. Na Alemanha, o juro de 10 anos chegou a recuar a 1,991%, abaixo de 2% pela primeira vez em nove meses.
Por aqui, o Itaú reduziu a projeção do IPCA 2024, de 4,0% para 3,6% e a Selic terminal de 9,5% para 9%.
No fechamento, o DI para jan/25 subiu 10,065% (de 10,054%, ontem); o jan/26 subiu a 9,630% (9,613%) e o jan/27, a 9,715% (9,706%). O jan/29 caiu a 10,120% (10,142%). O jan/31, a 10,350% (10,398%); e o Jan/33, a 10,470% (10,530%). (Ana Conceição)