Juros
Juros fecham sem direção única, mas perto da estabilidade
As taxas de juros futuros (DIs) fecharam próximas dos ajustes de ontem, apesar da ata mais leve do Federal Reserve a e da revisão do payroll, que indicou a criação de 818 mil vagas a menos nos 12 meses até março, na comparação com que os dados originais apontavam.
O número reforçou a expectativa de corte de juros pelo Fed em setembro. Já a ata trouxe a surpreendente revelação de que alguns membros do Fomc acharam possível um corte de juro ainda em julho e que a “vasta maioria” vê uma redução em setembro como apropriada.
No monitoramento do CME cresceu a chance de corte de 0,50 ponto percentual em setembro, mas 0,25pp ainda é majoritário. Nos EUA, os juros dos Treasuries de 2 e 10 anos caíram e o índice dólar chegou a ficar abaixo dos 101 pontos, no menor nível do ano (100,923).
Aqui, os juros futuros até reagiram em baixa mais acentuada, mas o movimento reação perdeu força, assim como ocorreu com o dólar, estável ante o real.
No fechamento, o DI para Jan/25 caiu para 10,750% (contra 10,801% no pregão anterior); e Jan/26 recuou a 11,450% (de 11,538%). Já o Jan/27 pagou 11,430%, de 11,456%. Jan/29 subiu a 11,500% (de 11,484%); e Jan/31, a 11,520% (de 11,498%).
(Ana Conceição)