Juros
Juros futuros acionam alívio com dólar e exterior
Apesar de mais uma rodada de troca de farpas entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Banco Central, Roberto Campos Neto, a tensão nos negócios domésticos foi aliviada na reta final do pregão.
Um rumor correu nas mesas de operação de que o BC sondou as tesourarias dos grandes bancos para testar o nível de estresse e decidir sobre uma potencial intervenção no câmbio.
A ponta curta e o miolo da curva dos juros futuros (DI) viraram para queda e os juros longos zeraram a pressão, para se acomodarem perto dos ajustes.
O alívio, porém, não deve vir para ficar, enquanto persistir o cenário de turbulência fiscal, que não descarta da curva a chance (60%) de o BC alterar o seu plano de voo e promover uma dose de aperto da Selic no Copom deste mês (dia 31).
No fechamento, o DI Jan/25 caiu para 10,765% (de 10,838% no pregão anterior); Jan/26, a 11,665% (de 11,770%); Jan/27, a 11,970% (mínima), contra 12,060% na véspera, enquanto na ponta longa a oscilação foi menor: Jan/29, a 12,330% (de 12,380%); e Jan/31, a 12,440% (de 12,490%).
(Mariana Ciscato)