Juros
Juros futuros acompanham os Treasuries e caem
Depois de uma sessão de altos e baixos, as taxas dos DIs fecharam com queda na B3, com ênfase na parte média e longa da curva, acompanhando a baixa nos retornos dos Treasuries longos. A questão fiscal permaneceu como pano de fundo negativo, freando quedas maiores nas taxas. A meta fiscal de 2024 caminha para ser alterada, tanto que a Casa Civil já trabalha com um teto para o déficit de 0,5% do PIB.
Há quem queira algo em torno de 1%. Em palestra proferida em NY, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, alertou que uma mudança na meta fiscal aumentaria as incertezas e que o custo é maior que o benefício. “Se mercado não acreditar no fiscal, não vai acreditar na meta de inflação”, disse.
O resultado primário do setor público consolidado pelo BC em outubro, de déficit de R$ 18,071 bilhões, o dobro do esperado (R$ 9,6 bilhões, mediana Broadcast) ressaltou as dificuldades fiscais do governo. O mercado acompanhou o andamento da reforma tributária no Senado, que deve ser votada ainda hoje. Perto do fechamento, o relator Eduardo Braga (MDB-AM) falava.
No fechamento, o contrato DI para jan/24 ficou em 12,002% (de 12,005%, ontem); o jan/25 caiu a 10,795% (de 10,795%); o jan/26, a 10,560% (de 10,606%). O jan/27, a 10,660% (de 10,757%); o jan/29, a 11,030% (de 11,131%). O jan/31 caiu a 11,220% (de 11,327%). (Ana Conceição)
