Juros
Juros futuros avançam sob pressão do dólar, Treasuries e Galípolo
As taxas de juros futuros (DI) avançaram pela terceira sessão consecutiva nesta quinta-feira, com o mercado sob pressão de vários fatores.
A começar pela indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central brasileiro, que continuou rendendo especulações sobre qual será a condução da política monetária em 2025.
A forte alta do dólar, que superou os R$ 5,60, seguindo o movimento no exterior, também pesou. A moeda valorizou e os juros dos Treasuries subiram depois da segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos (+3,0% anualizado) acima do esperado (2,8%).
O dado reforçou a expectativa de pouso suave nos EUA e elevou as apostas para um corte de apenas 25 pontos-base pelo Federal Reserve em setembro.
Por aqui, por outro lado, a curva dos DIs precifica um aumento de 0,50 ponto percentual no próximo Copom, com expectativa de Selic de 12% no fim de 2025.
No fechamento, o DI para Jan/25 subiu a 10,985% (de 10,943% no pregão anterior); e Jan/26, a 11,830% (de 11,708%). O Jan/27 pagou 11,805%, de 11,626%. Jan/29 subiu a 11,875% (de 11,711%); e Jan/31, a 11,870% (de 11,722%).
(Ana Conceição)
