Juros
Juros futuros corrigem alívio recente em meio à pressão do câmbio, leilão do Tesouro e risco fiscal
Os juros futuros retomaram a trajetória de alta nesta quinta-feira, recompondo parte dos prêmios perdidos nos últimos dias, refletindo o fato de que o risco fiscal permanece no ar, a alta do dólar e também os leilões de LTN e NTN-F realizados hoje pelo Tesouro.
Operadores destacaram os lotes e risco maiores na venda de prefixados. O IBC-Br (+0,1% na margem) acima do esperado (-0,1%), que poderia embutir um risco de alta da inflação, não alterou as apostas de mais duas altas de 1 pp na Selic, já telegrafadas pelo Copom na última reunião.
A forte queda dos Treasuries não chegou a fazer preço por aqui.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,900% (de 14,815% no fechamento anterior); Jan/27 a 15,130% (14,995%); Jan/29 a 15,010% (14,830%); Jan/31 a 14,960% (14,720%); e Jan/33 a 14,860% (14,580%).
(Téo Takar)