Juros
Juros futuros curtos caem com ajuste ao Copom; longos sobem
A ponta curta dos juros futuros (DI) devolveu os exageros da aposta em 0,50 ponto percentual de alta da taxa Selic nas próximas reuniões do Copom, depois de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ter pedido “calma” e “cautela” aos investidores, em entrevista ao jornal O Globo.
O mercado também fez uma releitura das últimas declarações de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, e se concentrou no recado de que “não há guidance”, apesar de ele vir admitindo que um aperto monetário está na mesa.
Na curva a termo, a chance de uma elevação de meio ponto da Selic em setembro caiu de 20% para 12%, segundo cálculos do banco Bmg ao Broadcast.
Enquanto os juros futuros de curto prazo se ajustaram em baixa, o trecho longo inclinou para cima, de olho no salto do dólar para perto de R$ 5,50, em correção técnica, depois de ter caído bastante nos últimos dias.
No fechamento, o DI para Jan/25 caiu para 10,795% (contra 10,844% no pregão anterior); e Jan/26 recuou a 11,480% (de 11,550%). Já o Jan/27 pagou 11,410%, próximo do ajuste de 11,400%. Jan/29 subiu a 11,450% (de 11,380%); e Jan/31, a 11,460% (de 11,370%).
(Mariana Ciscato)