Juros
Juros futuros curtos e médios recuam, enquanto longos terminam estáveis
Depois de passarem boa parte da sessão devolvendo prêmios, os juros futuros terminaram a segunda-feira mistos, com os vencimentos curtos e médios em baixa, enquanto os longos fecharam perto da estabilidade.
A nova alta dos juros dos Treasuries limitou a queda dos longos. Já os curtos devolveram boa parte do mau humor de sexta-feira, provocado pelo IPCA e o payroll, com o mercado reagindo às declarações do diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen.
“Não vamos ficar no Banco Central fazendo qualificação da política fiscal. Dada a política fiscal, vamos atuar para trazer a inflação para a meta”, afirmou Guillen, em evento da Bradesco Asset. “O guidance está posto e vamos continuar acompanhando [todos os indicadores]”.
O mercado também repercutiu a entrevista do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, ao jornal O Globo. Ele afirmou que o governo prepara novas medidas de cortes de despesas este ano. Segundo ele, “é natural” que a pasta tenha de adotar novas medidas ao longo de 2025 para garantir a preservação do arcabouço fiscal.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,955% (de 15,095% na sessão anterior); Jan/27 a 15,315% (15,465%); Jan/29 a 15,340% (15,400%); Jan/31 a 15,240% (15,230%); e Jan/33 a 15,100% (15,070%).
(Téo Takar)