Juros
Juros futuros dão continuidade às quedas com payroll
Os juros futuros continuaram a realizar pela terceira sessão seguida, desde que o governo agiu para mudar a sensação de que estava colocando o fiscal em risco.
O recuo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas críticas ao Banco Central e, principalmente, o compromisso com o arcabouço, anunciado por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, junto com um corte de R$ 25,9 bilhões no Orçamento de 2025, tiraram os mercados do dólar e dos juros da situação de estresse em que se encontravam no início da semana.
Hoje, esse movimento contou também com o exterior, após o payroll de junho ter reforçado as expectativas de um primeiro corte do juro nos Estados Unidos em setembro, com 72% de chances agora no CME (de 68% antes).
Embora a criação de empregos (206 mil) tenha vindo acima do esperado (190 mil), a taxa de desemprego subiu para 4,1%, acima das estimativas (4%), e os ganhos médios por hora desaceleraram. Revisões para baixo na criação de empregos nos meses anteriores também foram boas notícias.
Assim, os rendimentos dos Treasuries americanos operaram em queda, que se refletiu em novos recuos das taxas dos contratos de DI na B3.
No fechamento, o DI jan/25 caiu para 10,590% (de 10,610% no fechamento ontem); Jan/26 a 11,225% (11,275%); Jan/27 a 11,540% (de 11,595%); Jan/29 a 11,910% (de 11,995%); Jan/31 a 12,020% (de 12,130%); e Jan/33 a 12,020% (de 12,140%).
(Rosa Riscala)