Juros
Juros futuros desafiam dólar e exterior e amenizam pressão altista
A curva do DI chegou a testar uma correção ao alívio do pregão anterior e passou boa parte do pregão acompanhando a pressão do dólar (+1,27%), que voltou à faixa de R$ 4,79, e a escalada das taxas dos Treasuries. Porém, faltando 1h30 para o fechamento, os juros futuros esvaziaram parte das altas, sem um driver específico para o movimento.
Na véspera do Copom, traders continuam firmes na aposta de corte de 0,5 pp da Selic na estreia de Galípolo e travam uma disputa particular com o consenso entre os economistas de uma redução menor (0,25 pp). Correm ainda por fora as especulações de um choque de queda de 0,75 pp. Será um Copom com emoção, muito provavelmente marcado por um placar rachado.
Na agenda dos indicadores do dia, a produção industrial medida pelo IBGE subiu 0,1% em junho contra maio e contrariou a mediana das expectativas, de redução de 0,1%. No fechamento, o contrato de DI para jan/24 subiu a 12,625% (de 12,570%); jan/25, a 10,680% (de 10,597%); jan/26, a 10,110% (de 10,063%); jan/27, a 10,160% (de 10,137%); jan/29, a 10,520% (de 10,525%); e jan/31, a 10,740% (de 10,760%). (Mariana Ciscato)