Juros
Juros futuros disparam com emprego forte, discursos populistas e novas ameaças de Trump

Os juros futuros registraram forte acúmulo de prêmios nesta quarta-feira, refletindo a geração de empregos no Caged de janeiro (137,3 mil) muito acima do esperado (50,5 mil), o que aumenta o risco de pressões inflacionárias.
O risco fiscal também permaneceu no radar, em meio às últimas medidas populistas adotadas pelo governo para tentar reverter a queda de popularidade do presidente Lula.
Também não caiu bem no mercado a declaração do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, criticando o aperto monetário do BC para conter a inflação. “Se BC entrar na do mercado e elevar juros, vai inibir crescimento da economia em 2025. Espero que BC não cumpra a alta contratada em março”, afirmou Marinho.
As taxas também sentiram o avanço do dólar, em meio ao menor apetite por risco aqui e no exterior, devido às novas ameaças protecionistas de Donald Trump, dessa vez com foco na Europa.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,760% (de 14,585% no fechamento anterior); Jan/27 a 14,795% (14,475%); Jan/29 a 14,815% (14,410%); Jan/31 a 14,900%, na máxima do dia (14,540%); Jan/33 a 14,880% (14,550%).
(Téo Takar)