Juros

Juros futuros disparam com exterior ruim e risco fiscal

Atualizado 26/09/2023 às 18:06:14

As taxas dos DIs dispararam nesta 3ªF, com uma combinação de fatores negativos, externos e internos. Do vencimento Jan25 para frente, todos subiram mais de 0,20pp. À percepção de que os juros seguirão altos nos EUA por um bom tempo se somou a leitura da ata do Copom, o IPCA-15 com os serviços em desaceleração lenta, o desejo do governo de alterar a classificação dos precatórios e, no fim do dia, mais um adiamento da entrega do relatório da reforma tributária no Senado.

Em NY, o T-bond de 30 anos alcançou o mais retorno desde fevereiro de 2011 (4,7%). Nos minutos finais da sessão, segundo apuração do Broadcast, as taxas aceleraram ainda mais por causa de um movimento de zeragem de posições vendidas (stop loss). No fechamento, o contrato DI para jan/24 subiu a 12,265%, máxima do dia (de 12,254%, ontem); o jan/25, a 10,790% (de 10,575%); o jan/26, a 10,610% (de 10,332%). O jan/27 avançou a 10,885% (de 10,624%); jan/29, a 11,470%, na máxima (de 11,204%); e o jan/31, a 11,760% (de 11,510%). (Ana Conceição)

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