Juros
Juros futuros disparam com Treasuries, dólar e emprego firme no Brasil
As taxas dos DIs fecharam com alta expressiva nesta 3ªF, pressionadas pelo avanço dos rendimentos dos Treausuries e influenciadas pelos fortes dados do mercado de trabalho no Brasil.
Lá fora, o aumento (1,2%) acima do esperado (1%) do índice de custo do trabalho complicou o cenário para corte de juros nos EUA. O Fomc se reúne amanhã e a expectativa é de manutenção da atual taxa, mas o foco estará nas declarações de Jerome Powell, que podem vir mais agressivas.
Por aqui, o Caged (244 mil vagas) veio acima do esperado (190 mil) e a taxa de desemprego da Pnad (7,9%) ficou abaixo das expectativas (8,1%) no primeiro trimestre. Ambos dados que servem de alerta para a inflação de serviços.
Outro vetor negativo para os juros foi a forte alta do dólar. No mês, o juro para Jan27 subiu 0,40pp, enquanto as posições a partir do Jan27 subiram mais de 0,85pp.
No fechamento, o juro para Jan25 subiu a 10,315% (de 10,155%, ontem) e o Jan26, a 10,650% (de 10,393%). O Jan27 avançou a 11,010% (de 10,761%); o Jan29, a 11,535% (de 11,308%), o Jan31, a 11,780% (de 11,565%) e o Jan33, a 11,860% (de 11,655%).
(Ana Conceição)
