Juros
Juros futuros ensaiam queda com alívio no câmbio, mas encerram perto da estabilidade
Os juros futuros passaram boa parte do dia em baixa, refletindo principalmente o alívio no câmbio após a mudança de tom de Donald Trump em relação à sua política protecionista, com anúncio de uma taxação das importações chinesas de 10%, menos que os 60% esperados pelo mercado.
No fechamento, porém, as taxas curtas e médias mostravam estabilidade, refletindo as apostas de novas altas da Selic nas próximas reuniões do Copom.
Investidores acompanharam as declarações do ministro da Casa Civil, Rui Costa, de que o governo “vai fazer intervenções que barateiem os alimentos”. Costa disse que “vamos ter reuniões com ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Fazenda [sobre preços de alimentos]”.
Mais tarde, a Casa Civil divulgou nota negando que esteja em discussão uma “intervenção de forma artificial” para reduzir os preços dos alimentos.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,920% (de 14,925% no fechamento anterior); Jan/27 a 15,165% (15,155%); Jan/29 a 14,995% (15,020%); Jan/31 a 14,960% (15,000%); Jan/33 a 14,880% (14,940%).
(Téo Takar)