As taxas dos DIs fecharam de lado nesta 4ªF depois de oscilar entre baixas e altas ao longo do dia. Os retornos zeraram a queda e passaram a subir depois de uma ata hawkish, que mostrou o Fed preocupado diante de riscos “significativos” de alta na inflação e mantendo a porta aberta para mais aperto monetário. A mensagem levou a T-note de 2 anos mais para perto dos 5%.

Antes, pela manhã, os juros domésticos chegaram a cair em torno de 0,10pp com a perspectiva de votação do arcabouço fiscal na semana que vem. A baixa perdeu força à medida que o mercado avaliava fortes dados da economia americana e viraram de vez após a ata, para depois cederam um pouco no final.

Nos EUA, o avanço da produção industrial (+1,0%) veio muito acima das expectativas (0,3%) e o dado de construções de moradias iniciadas saltou 3,9%, quase dez vezes o 0,4% esperado, ambos reforçando a aposta em juros restritivos por mais tempo no país. Tudo somado, ata e dados não mudaram a expectativa de pausa pelo Fed.

Por aqui, o mercado também acompanhou palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que disse que a luta contra a inflação não está ganha e permaneceram as preocupações com a economia chinesa.

No fechamento, o contrato de DI para jan/24 caiu a 12,445% (contra 12,454%, ontem); o jan/25 subiu a 10,530% (de 10,495%); o jan/26, a 10,055% (de 10,021%). O jan/27 subiu a 10,230% (de 10,211%); jan/29, a 10,750% (de 10,746%); e o jan/31 subiu a 11,070% (de 11,067%). (Ana Conceição)