Juros

Juros futuros fecham em alta, com Treasuries e cenário fiscal crítico

Atualizado 06/11/2023 às 18:15:55

[06/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

A forte alta nos juros dos Treasuries, especialmente os longos, e as incertezas sobre a meta de resultado primário em 2024 mantiveram as taxas dos DIs em alta, com esse mercado se descolando dos demais ativos domésticos.

Além do ajuste técnico depois de duas sessões de fortes quedas, os retornos dos títulos americanos foram pressionados por vendas de dívida corporativa e pela expectativa em torno da série de leilões do Tesouro dos EUA que se inicia amanhã. O relatório do Fed sobre empréstimos bancários – mostrando padrões mais rígidos de concessão e demanda mais fraca – também pesou.

Na arena fiscal, segue o debate sobre se o governo vai de fato rever a meta de 2024. A pressão foi aliviada temporariamente no meio da manhã depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizer que Fernando Haddad (Fazenda) confirmou que vai continuar a perseguir a meta de déficit zero. Mas não há consenso no governo. O vice Geraldo Alckmin afirmou agora à tarde que “se é zero, se é 0,5%, é questão ainda a ser discutida”.

No fechamento, o contrato DI para jan/24 ficou em 12,010% (de 12,013%, na 6ªF); o jan/25 subiu a 10,870% (de 11,822%); o jan/26, a 10,720% (de 10,603%). O jan/27, a 10,905% (de 10,774%); o jan/29, a 11,280% (de 11,169%). O jan/31 caiu a 11,480% (de 11,362%). (Ana Conceição)

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