Juros

Juros futuros fecham próximos da estabilidade com Lula

Atualizado 27/06/2024 às 18:07:06

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Os juros futuros devolveram boa parte dos prêmios depois da virada positiva do mercado com a fala do presidente Luiz Inácio Lula da SIlva.

Ele baixou a bola em entrevista à tarde para a rádio Itatiaia (Minas) e admitiu que “sempre há o que cortar no Orçamento”, que “o governo está fazendo um pente-fino em todos os ministérios” e, ainda, “por mais que a gente queira fazer política social, não podemos jogar dinheiro fora”.

Também deu uma boa sinalização sobre Galípolo, a quem chamou de “menino de ouro, honesto e competente”, que “tem todas as condições para ser presidente do BC”, embora tenha dito que não conversou sobre isso com ele e que não tem pressa de indicar o sucessor no BC, “porque quer combinar o jogo com Pacheco”.

Mesmo as críticas a Campos Neto foram mais moderadas, quando Lula disse que “ele enveredou por um caminho equivocado” e que “isso não é papel do presidente do BC”.

Em reação, o mercado virou e registrou uma súbita melhora, com queda do dólar (R$ 5,5075), um salto do Ibovespa que fechou na máxima, acima dos 124 mil pontos e alívio importante dos prêmios do DI, que terminaram o pregão ainda perto dos ajustes, mas bem abaixo das máximas atingidas mais cedo, apesar do recuo dos yields dos Treasuries.

Janeiro/25 fechou a 10,625% (de 10,675% na máxima e 10,622% do ajuste da véspera); Janeiro/27, a 11,730% (de 11,820% na máxima e 11,65% na véspera) e Janeiro/29 a 12,130% (de 12,225% na máxima e 12,07% no ajuste). Janeiro/31 subiu a 12,280% (de 12,310% na máxima e 12,217% no ajuste).

(Rosa Riscala)

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