Juros

Juros futuros fecham sem direção única

Atualizado 16/08/2024 às 18:04:33

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As taxas dos juros futuros passaram a maior parte do dia com alta nos vencimentos mais curtos e queda nos mais longos e terminaram o dia com essa configuração. De forma geral, a oscilação foi estreita e as taxas fecharam a sessão próximas dos ajustes de ontem.

Os juros curtos foram pressionados pela expectativa de uma taxa Selic mais alta, renovada especialmente depois do forte IBC-Br de junho (+1,37%, ante previsão de +0,50%), que estimulou revisões para cima no PIB de 2024, e de reiteradas preocupações do Banco Central com a inflação.

Pela manhã, Roberto Campos Neto afirmou que o BC “está muito incomodado com a desancoragem das expectativas”.

Em reunião com diretores do BC hoje, economistas citaram expectativas de elevação da Selic em até 2pp ainda em 2024. Algumas casas já reviram suas projeções, como a Legacy (para 12%), ASA Investments (a 11,75%), ABC Brasil (a 11,25%).

A curva dos juros já precifica quase 90% de chances de alta de 0,25 ponto percentual em setembro pelo Copom.

A queda dos juros dos Treasuries após a baixa expressiva (-6,8%) no número de moradias iniciadas nos Estados Unidos, a fala de Austan Goolsbee (Fed Chicago) sobre sinais de recessão no país e a queda do dólar tiraram pressão dos vencimentos mais longo.

No fechamento, o DI para Jan/25 estava em 10,840% (contra 10,797% no pregão anterior); Jan/26, a 11,635% (de 11,545%); Jan/27, a 11,540% (de 11,512%); Jan/29, a 11,505% (de 11,534%); e Jan/31, a 11,490%, (de 11,520%.

(Ana Conceição)

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