Juros
Juros futuros longos caem com ajuda do dólar; curtos sobem após reajuste da Petrobras
Os juros futuros encerraram a sessão em campos opostos, com a ponta curta em alta, enquanto os vencimentos médios e longos fecharam em baixa. O estresse no mercado de Treasuries a partir do meio da tarde, por causa da confirmação de tarifas dos EUA contra México, Canadá e China, não chegou a prejudicar as taxas mais longas por aqui.
Elas encontraram apoio no 10º recuo seguido do dólar frente ao real para continuar o movimento de devolução de prêmios iniciado ontem, na esteira do Copom, que deixou o rumo da política monetária em aberto a partir de maio.
Já os vencimentos curtos inverteram o sinal no meio da tarde e passaram a subir depois que a Petrobras confirmou um reajuste de 6,3% no preço do diesel, que já vinha sendo especulado desde o início da semana.
Economistas observaram que o aumento tem um impacto direto pequeno sobre o IPCA de 2025 (+0,01 pp), porém o impacto indireto, sobre alimentos, transportes e energia elétrica, pode provocar o espalhamento da inflação, já elevada.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,940% (de 14,855% no fechamento anterior); Jan/27 a 15,035% (14,980%); Jan/29 a 14,775% (14,865%); Jan/31 a 14,720% (14,870%); e Jan/33 a 14,670% (14,850%).
(Téo Takar)