Juros
Juros futuros médios e longos voltam a cair em linha com dólar e Treasuries; curtos travam antes do Copom

Os juros futuros repetiram movimento de ontem e recuaram a partir do vencimento de janeiro de 2027, ajudados pela nova queda do dólar e do rendimento dos Treasuries, além do maior apetite do investidor por ativos de risco domésticos.
Já os vencimentos curtos tiveram oscilações contidas, refletindo as expectativas para o Copom, que deve confirmar nova alta de 1pp da Selic nesta quarta-fera, mas pode sinalizar o fim do ciclo de aperto em breve, dados os sinais de perda de tração da economia.
Lá fora, as incertezas sobre o impacto da guerra comercial de Trump sobre a atividade e a inflação se juntaram à expectativa pelo comunicado da reunião do Fed de amanhã, uma vez que o BC americano não deve mexer nos juros, por enquanto.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,725% (de 14,745% no fechamento anterior); Jan/27 a 14,420% (14,485%); Jan/29 a 14,195% (14,315%); Jan/31 a 14,380% (14,500%); e Jan/33 a 14,410% (14,520%).
(Téo Takar)