Juros
Juros futuros reagem à fala de Powell, de que Fed não tem pressa para cortar taxas nos EUA
Os juros futuros passaram boa parte da sessão desta quinta-feira “comportados”, registrando oscilações modestas, com investidores em compasso de espera pelo pacote de corte de gastos do governo.
O mercado adotou um viés mais otimista após as declarações dadas ontem pelo ministro Fernando Haddad, de que as medidas serão “expressivas”. Também circularam rumores de que o pacote deve gerar economia da ordem de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.
Porém, o cenário mudou completamente na última hora de negócios por causa da declaração de Jerome Powell de que a “economia não está enviando quaisquer sinais de que precisamos ter pressa em baixar os juros” nos EUA. A mensagem “hawkish fez os juros dos Treasuries dispararem, e por tabela, as taxas dos DIs, especialmente os vencimentos médios e longos.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 13,235% (de 13,210% no fechamento anterior); Jan/27 a 13,440% (13,360%); Jan/29 a 13,250% (13,160%); Jan/31 a 13,090% (12,970%); e Jan/33 a 12,960% (12,830%).
(Téo Takar)