Juros
Juros futuros reduzem ritmo de queda com dado nos EUA
Os contratos futuros dos juros conseguiram baixar parte da adrenalina, para fecharem em queda moderada nesta segunda-feira. Só o vencimento da ponta mais curta (jan/25) operou em leve alta isolada.
Para um dia que se anunciava catastrófico nos mercados globais, com circuit breaker na bolsa de Tóquio, tombo de mais de 6% do Nasdaq no pico do estresse e arrancada de quase 65% no índice VIX de medo, dá para dizer que a 2ªF terminou melhor do que se temia.
O ponto de virada no humor dos investidores veio do PMI/ISM de serviços nos EUA, superior ao esperado e em território de expansão (acima de 50), que esvaziou um pouco do pânico de recessão.
Além disso, à tarde, prevaleceu o sentimento de que pode ser um exagero apostar em uma reunião extraordinária do Federal Reserve antes de setembro.
O ímpeto de queda dos juros futuros também foi limitado pelo câmbio, porque o dólar continua flertando com R$ 5,75, apesar de fechado bem longe das máximas.
No fechamento, o DI para Jan/25 subiu para 10,575% (contra 10,550% no pregão anterior). Já os demais contratos caíram. Jan/26 recuou a 11,200% (de 11,280%); Jan/27, a 11,390% (de 11,490%); Jan/29, a 11,650% (de 11,750%); e Jan/31, a 11,740% (contra 11,770% na 6ªF).
(Mariana Ciscato)