Juros
Juros futuros revertem alívio e sobem na esteira do risco fiscal

Os juros futuros médios e longos passaram boa parte da sessão em baixa, acompanhando o alívio no câmbio e nos juros dos Treasuries, mas passaram a subir no fim da tarde, com a volta das preocupações com o risco fiscal.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, admitiu hoje que a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil terá impacto sobre a arrecadação de Estados e municípios, mas, segundo ele, o montante não deve superar R$ 5 bilhões ao ano.
Já os juros curtos se mantiveram em alta durante toda a sessão, refletindo a Ata do Copom, que veio Hawk, como o mercado esperava, deixando claro que o ciclo de aperto ainda não está encerrado.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 15,115% (de 15,030% no fechamento anterior); Jan/27 a 15,055% (14,920%); Jan/29 a 14,795% (14,720%); Jan/31 a 14,860% (14,840%); e Jan/33 a 14,850% (14,850%).
(Téo Takar)