Juros

Juros futuros sobem forte após Lula descartar meta fiscal zero

Atualizado 27/10/2023 às 18:04:51

As taxas dos DIs fecharam com forte alta nesta 6ªF, com o mercado reagindo à declaração do presidente Lula de que a meta fiscal “não precisa ser zero”. O comentário, feito em café da manhã com jornalistas hoje, colocou o dólar novamente acima de R$ 5 e levou os juros médios e longos para uma alta de quase 0,30pp, que depois arrefeceu em parte.

Ao longo do dia, o recuo da moeda americana induzia uma baixa moderada nos retornos, que também operava sob influência de fatores positivos como o avanço da pauta econômica no Congresso e o IPCA-15 benigno de outubro, que consolidou a aposta para mais um corte de 0,50pp na próxima 4ªF pelo Copom.

Na semana, os juros longos (Jan29 e Jan31) ainda queimaram em torno de 0,20pp, enquanto os médios recuaram entre 0,15pp e 0,17pp. Lá fora, os retornos dos Treasuries ficaram mistos, com queda no curto prazo e alta no longo, após uma leitura mista dos dados do PCE de setembro. A aposta de manutenção do juro na próxima semana pelo Fed, contudo, permaneceu.

No fechamento, o contrato DI para jan/24 ficou em 12,090% (de 12,086%, ontem); o jan/25 subiu a 10,990% (de 10,791%); o jan/26, a 10,810% (de 10,574%). O jan/27, a 10,970% (de 10,721%); o jan/29, a 11,370% (de 11,172%). O jan/31 subiu a 11,590% (de 11,408%). (Ana Conceição)

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