Juros
Juros futuros sobem no final com Galípolo
A curva de juros futuros (DI) passou por um ziguezague na reta final do pregão e acabou fechando em alta nesta quinta-feira, com as mensagens consideradas conservadoras de Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central durante palestra no fim desta tarde.
Ele defendeu a independência dos diretores do Comitê de Política Monetária (Copom) indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assegurou que “todos estão dispostos a fazer o necessário” e não descartou uma alta da Selic.
“A ideia de ser indicado ao BC sem possibilidade de aumentar o juro não faz muito sentido”, afirmou. Em uma reviravolta de última hora, os juros futuros, que prometiam fechar em queda com ajustes técnicos, voltaram a incorporar prêmios de risco.
No fechamento, o DI para Jan/25 subiu para 10,730% (contra 10,690% no pregão anterior); Jan/26, a 11,640% (de 11,510%); Jan/27, a 11,730% (de 11,660%); e Jan/29, a 11,855% (contra 11,810%). Só o Jan/31 caiu, a 11,850% (de 11,870%).
(Mariana Ciscato)