Juros
Juros futuros têm sessão morna, à espera do IPCA e de medidas ‘concretas’ de Trump

Os juros futuros fecharam em leve baixa na ponta curta e no miolo da curva e estáveis na ponta longa, com investidores em compasso de espera pelo IPCA de janeiro, que sai nesta terça-feira. A nova piora nas expectativas de inflação no boletim Focus de hoje foi deixada em segundo plano.
O recuo do dólar frente ao real e dos juros dos Treasuries ao longo da sessão, bem como a ausência de notícias vindas de Brasília, colaboraram para manter os DIs comportados. Nem mesmo a nova ameaça de Trump, de aplicar tarifas sobre importações de aço e alumínio dos EUA, chegou a fazer preço nos ativos, com investidores considerando a possibilidade dela não se concretizar ou ser revertida rapidamente.
Questionado sobre o tema, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo vai se manifestar “oportunamente”, com base em decisões concretas, e não em anúncios que, na avaliação do ministro, podem ser mal interpretados ou revistos.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,975% (de 15,020% no fechamento anterior); Jan/27 a 15,160% (15,195%); Jan/29 a 14,885% (14,900%); Jan/31 a 14,840% (14,820%); e Jan/33 a 14,770% (14,770%).
(Téo Takar)