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Juros futuros voltam a embutir prêmio e testam os 13% com ‘Trump trade’ e incerteza fiscal

Atualizado 23/10/2024 às 18:09:08

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Os juros futuros voltaram a ganhar prêmios nesta quarta-feira, com o DI Jan29 cravando nos 13,0% no pior momento do dia. As taxas longas acompanharam o avanço dos juros dos Treasuries, com o mercado dobrando a aposta no “Trump trade”, ou seja, na vitória do republicano nas eleições à presidência dos EUA.

O cenário doméstico também não ajudou, com investidores repercutindo o relatório do FMI, que piorou as projeções fiscais do país, e as declarações duras do diretor do BC Paulo Picchetti, que afirmou que há “razões claras” para começar um ciclo de alta dos juros no Brasil.

Na mesma linha, Campos Neto reforçou a mensagem de que o Copom deve apertar o passo em novembro, o que deu gás para a ponta curta da curva subir. “É importante convencer o mercado de que vamos fazer o que for preciso para inflação convergir para meta”, disse o presidente do BC.

No fechamento, o DI Jan/26 marcava 12,765% (de 12,690% no fechamento de ontem); Jan/27 a 12,960% (12,850%); Jan/29 a 12,975% (12,855%); Jan/31 a 12,930% (12,810%); Jan/33 a 12,850% (12,740%).

(Téo Takar)

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