Juros
Juros futuros voltam aos 15% em meio às tensões no exterior e risco fiscal com Gleisi na articulação política

Os juros futuros tiveram mais uma sessão de forte acúmulo de prêmios, em meio à deterioração do cenário externo, após a tensa reunião entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky, além da piora da percepção de risco fiscal doméstico, com a escolha de Gleisi Hoffmann para comandar a articulação política do governo junto ao Congresso.
Tudo isso em uma sessão que já pedia cautela do investidor por conta do feriado prolongado de Carnaval, enquanto os mercados americanos seguirão funcionando normalmente na segunda e terça-feira, com a promessa de Trump de aplicar tarifas sobre importações do México, Canadá e dobrar as taxas sobre produtos chineses a partir da terça-feira.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,980% (de 14,810% no fechamento anterior); Jan/27 a 15,055% (14,825%); Jan/29 a 15,045% (14,810%); Jan/31 a 15,130% (14,920%); Jan/33 a 15,090% (14,910%).
(Téo Takar)