Juros
Juros são pressionados por dólar e ainda reverberam Lula
As taxas de juros futuros (DI) fecharam com alta nesta quarta-feira, pressionadas pela forte valorização do dólar ante o real, na esteira dos sinais de intervenção do Banco do Japão sobre o iene, que derrubou a moeda americana no exterior, mas pressionou as emergentes.
Juros e dólar também continuaram a reverberar as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, em entrevista à TV Record. O presidente disse que não é obrigado a cumprir a meta fiscal “se houver coisas mais importantes para fazer”.
Lá fora, os Treasuries tiveram um dia misto. Depois de toda a curva estar em alta até o início da tarde, os retornos dos vencimentos mais longos recuaram após um leilão de T-bonds de 20 anos com forte demanda.
O yield da note de 2 anos subiu, influenciado pelo dado de produção industrial nos Estados Unidos em junho ante maio, que avançou (0,6%) o dobro do esperado (0,3%). E o mercado ainda está em compasso de espera pelo anúncio de contingenciamento/bloqueio pelo governo no próximo dia 22.
No fechamento, o DI Jan/25 subiu a 10,620% (de 10,573% no fechamento anterior); Jan/26, 11,205% (de 11,098%); Jan/27, 11,440% (de 11,363%); Jan/29, 11,775% (de 11,726%); e Jan/31, 11,880% (de 11,847%).
(Ana Conceição)