Juros

Juros sobem com exterior, à espera de ata do Copom e dados de inflação

Atualizado 07/08/2023 às 18:05:15

As taxas dos DIs fecharam com pequena alta, numa 2ªF de agenda vazia, em que o mercado foi mais influenciado pelo avanço quase generalizado do dólar no mundo e aumento dos retornos dos Treasuries. Esses ativos reagiram a declarações de Michelle Bowman, diretora do Fed, que defendeu mais aumentos de juros nos EUA para levar a inflação à meta de 2%.

No mais, investidores estão à espera da agenda mais pesada a partir de amanhã, quando sai a ata do Copom. Depois da decisão de cortar a Selic em 0,50pp, parte do mercado já coloca na conta um BC mais agressivo no corte de juros do que o indicado no comunicado. Uma percepção que pode ser estancada, ou não, depois de conhecida a ata.

O CPI dos EUA será divulgado na 5ªF e, na 6ªF, sai o IPCA, ambos de julho. No primeiro boletim Focus após a decisão do Copom de cortar a Selic em 0,50pp, a mediana das expectativas para 2024, foco do BC, caiu de forma marginal, de 3,89% para 3,88%. As medianas para o IPCA de 2023, 2025 e 2026 não se mexeram.

No fechamento, o contrato de DI para jan/24 subiu a 12,490% (contra 12,463% na 6ªF); jan/25 avançou a 10,550% (de 10,476%); e jan/26 subiu a 9,995% (de 9,933%). O jan/27, a 10,110% (de 10,079%); jan/29, a 10,560% (de 10,545%); e jan/31, a 10,820% (de 10,796%). (Ana Conceição)

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