Juros
Juros sobem com indicadores que reforçam corte nos EUA em maio
Indicadores acima do esperado nos EUA (relatório Jolts e confiança do consumidor) deram mais gás às apostas de início do corte de juro em maio, em vez de março, no país. O que levantou os juros curtos dos Treasuries e puxou as taxas domésticas.
No CME, 58% das apostas são de manutenção dos fed funds em março, de 52,9% ontem. No início da sessão, as taxas dos DIs chegaram a cair com a queda na expectativa no IPCA 2024 (de 3,86% para 3,81%) no Focus, mas o movimento teve vida curta. Para as duas reuniões de amanhã, Fomc e Copom, as expectativas não mudaram, de manutenção e corte de 0,50pp, respectivamente.
Se nos EUA, o Jolts reduziu a pressão para que o Fed inicie o ciclo de corte de juros, segundo o JPMorgan, por aqui, o Caged de dezembro, pior que o esperado, marca uma inflexão no mercado de trabalho e apoia o ritmo de cortes de 0,50pp na Selic, segundo a CM Capital.
No PAF divulgado hoje pelo Tesouro, o estoque da DPF entre R$ 7,0 tri e R$ 7,4 trilhões e a necessidade líquida de financiamento de R$ 1,427 tri em 2024 ficaram dentro do esperado.
No fechamento, o DI para Jan25 subiu a 10,00%, (de 9,969%, ontem). O DI Jan26 avançou a 9,715% (de 9,656%). O Jan27, a 9,895% (de 9,837%); o Jan29, a 10,355% (10,295%); Jan31, a 10,600% (10,545%); e Jan33, a 10,700% (10,641%). (Ana Conceição)