Juros
Mercado olha riscos fiscais e expectativas de inflação e juros sobem
Atadas aos juros americanos nas últimas sessões, as taxas dos DIs se descolaram nesta 2ªF e fecharam em alta, enquanto os retornos dos Treasuries cederam.
Lá fora, os prêmios diminuíram incentivados pela forte queda do petróleo e pela pesquisa do Fed/NY mostrando queda nas expectativas de inflação dos consumidores no curto e no longo prazo.
Por aqui, pesam a questão fiscal e previsões de inflação que custam a cair. O Goldman Sachs chama atenção, em relatório, para o fato de que, no Focus, tais expectativas permanecem 90 pontos base acima da meta e, para 2025/26, seguem estagnadas 50 pb acima da meta de 3%.
“Provavelmente, refletem a previsão de que o governo não cumprirá as metas fiscais anunciadas”, diz o banco.
Para analistas, sem um novo driver positivo, os juros futuros não devem ir muito abaixo dos níveis atuais. Nesta semana, a espera é pelos dados de inflação de dezembro aqui, nos EUA e na China, todos na 5ªF.
No fechamento, o DI para Jan/25 subiu a 10,095%, (de 10,054%, na 6ªF). O DI Jan/26 subiu a 9,720% (de 9,664%); Jan/27 a 9,855% (de 9,791%); Jan29 a 10,265% (10,205%); Jan/31 a 10,520% (10,449%); e Jan/33 a 10,630% (10,562%). (Ana Conceição)