Juros

Sob pressão dos Treasuries, juros futuros fecham em alta

Atualizado 17/08/2023 às 18:03:07

As taxas dos DIs subiram nesta 5ªF, pressionadas pelo impulso dos juros longos dos Treasuries, numa 5ªF de agenda interna vazia. Em um cenário de resiliência da economia dos EUA e possibilidade de uma nova alta de juros pelo Fed, o retorno da T-note de 10 anos alcançou o maior patamar desde novembro de 2007, na máxima do dia, e o do T-bond de 30 anos, o maior nível desde abril de 2011.

Segundo analistas, o aumento da emissão de dívida do Tesouro americano também tem pressionado as taxas dos Treasuries. A escalada se estendeu ao Gilt de 10 anos do Tesouro britânico, que foi à máxima de 15 anos, em 4,6%. Por lá, se especula que o BoE pode levar o juro básico a 6% por causa de salários e inflação ainda elevados.

Na arena doméstica, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que cortes de 0,50pp na Selic são adequados e que “a barra é alta” para um ritmo diferente desse, para cima ou para baixo.

No fechamento, o contrato de DI para jan/24 ficou praticamente estável a 12,440% (contra 12,444%, ontem); o jan/25 subiu a 10,550% (de 10,507%); o jan/26, a 10,130% (de 10,044%). O jan/27 subiu a 10,315% (de 10,230%); jan/29, a 10,840% (de 10,763%); e o jan/31 subiu a 11,160% (de 11,093%). (Ana Conceição)

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