Juros
Sob pressão dos Treasuries, juros futuros fecham em alta
As taxas dos DIs subiram nesta 5ªF, pressionadas pelo impulso dos juros longos dos Treasuries, numa 5ªF de agenda interna vazia. Em um cenário de resiliência da economia dos EUA e possibilidade de uma nova alta de juros pelo Fed, o retorno da T-note de 10 anos alcançou o maior patamar desde novembro de 2007, na máxima do dia, e o do T-bond de 30 anos, o maior nível desde abril de 2011.
Segundo analistas, o aumento da emissão de dívida do Tesouro americano também tem pressionado as taxas dos Treasuries. A escalada se estendeu ao Gilt de 10 anos do Tesouro britânico, que foi à máxima de 15 anos, em 4,6%. Por lá, se especula que o BoE pode levar o juro básico a 6% por causa de salários e inflação ainda elevados.
Na arena doméstica, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que cortes de 0,50pp na Selic são adequados e que “a barra é alta” para um ritmo diferente desse, para cima ou para baixo.
No fechamento, o contrato de DI para jan/24 ficou praticamente estável a 12,440% (contra 12,444%, ontem); o jan/25 subiu a 10,550% (de 10,507%); o jan/26, a 10,130% (de 10,044%). O jan/27 subiu a 10,315% (de 10,230%); jan/29, a 10,840% (de 10,763%); e o jan/31 subiu a 11,160% (de 11,093%). (Ana Conceição)