Nova York

Dólar e juros sobem com fiscal e alta dos yields dos Treasuries; ante pares, moeda cede com rali do iene

Atualizado 17/07/2024 às 09:38:29

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[17/07/2024] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar sobe ante o real, a R$ 5,4510 (+0,40%), em um cenário de cautela fiscal e commodities mistas, com a moeda sem direção única ante divisas emergentes.

Ontem, o ministro Edson Fachin prorrogou até 11/9 o prazo para acordo sobre a desoneração e até 1º/8 a data para MG aderir ao Regime de Recuperação Fiscal. Os juros futuros abriram em alta, alinhados à moeda e aos rendimentos dos Treasuries.

Contra pares, o dólar cai e o índice DXY bate mínimas de vários meses, aos 103,783 pontos (-0,47%), diante do fortalecimento principalmente do iene, mas também do euro e da libra após dados de inflação e antes de reuniões do BCE (amanhã) e do BoE (início de agosto).

O dólar cai 1,11%, a 156,586/US$ ante a moeda japonesa, com investidores em alerta para sinais de outra intervenção, mas a queda generalizada do dólar é atribuída também à confiança de que o Fed dos EUA começará a cortar as taxas de juros em setembro.

Além do varejo indicar resiliência, mas não mudar a perspectiva de flexibilização, hoje John Wiiliams (Fed NY) mostrou mais confiança sobre os cortes de juros.

Ontem, o candidato a presidente Donald Trump disse que a força do dólar tem prejudicado a competitividade das exportações, levantando preocupações de que ele possa enfraquecer a moeda. (Ana Katia)

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