Nova York
Dólar oscila com disputa da Ptax e juros sobem com rendimentos dos Treasuries antes do PCE e de olho no fiscal
O último dia útil do mês tem disputa da Ptax, deixando o câmbio volátil. Há pouco a moeda subia a R$ 5,5133 (+0,11%) apesar da alta de commodities e da queda do dólar ante emergentes. O DXY oscila ao redor da estabilidade, mas em patamar alto, aos 105,914 pontos (+0,01%).
A moeda reflete as expectativas de cortes nas taxas dos EUA, o que coloca o PCE no foco hoje. A medida deve mostrar que a inflação caiu a 2,6% em maio, longe da meta de 2%, mas podendo abrir caminho para cortes este ano. O desempenho melhor de Trump no debate ontem também ajuda a moeda, segundo analistas, por política fiscal mais flexível e ambiente comercial/tarifário mais agressivo.
Nos Treasuries, os rendimentos sobem e aqui os juros acompanham, de olho no fiscal e nas falas de Lula, RCN e Galípolo. Mais cedo, o BC reportou que o setor público teve déficit primário de R$ 63,895 bi em maio, maior que a mediana (- R$ 59 bilhões). Ontem, a Fitch reafirmou rating do Brasil em BB, com perspectiva estável, apoiado por economia grande e diversa, alta renda per capita, mercados arraigados e baixa dívida em moeda estrangeira. O rating, disse a agência, é contido por crescimento potencial fraco e governança baixa e por crescente relação dívida/PIB. (Ana Katia)