Petróleo
Petróleo avança com oferta escassa a despeito do dólar mais forte
O petróleo é impulsionado pela perspectiva de oferta mais restrita, antes de dados macro que podem indicar se os juros subirão ainda mais nos EUA. O CPI americano de agosto sai amanhã, uma semana antes da reunião do Fed que deve deixar taxas inalteradas, embora as opiniões estejam divididas sobre uma nova pausa em novembro.
Mesmo com o DXY subindo hoje a 104,842 pontos (+0,26%), há pouco o Brent/novembro operava acima dos US$ 90 o barril (US$ 91,28), em alta de +0,71% e o WTI/outubro subia 0,81%, a US$ 88,00. O Brent ultrapassou esse patamar na semana passada, pela primeira vez em 10 meses, depois de a Arábia Saudita e a Rússia anunciaram que iriam prolongar os cortes voluntários de oferta de um total combinado de 1,3 milhões de bpd até ao fim do ano.
Ainda hoje sai o relatório da Opep e os dados de estoque da API, dos quais se espera queda de 2 milhões de barris. Na Líbia, uma tempestade provocou o fechamento de terminais de exportação no sábado. (Ana Katia + agências)
