Petróleo
Petróleo cai forte no mês com desequilíbrio entre demanda e oferta
As cotações do petróleo fecharam entre estáveis (WTI) e ligeira alta (Brent) nesta segunda-feira, mas no mês caíram em torno de 6%.
A perspectiva de aumento na oferta da Arábia Saudita e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), e de demanda mais fraca, em especial na China, ofuscaram as preocupações sobre a escalada das tensões no Oriente Médio.
Embora os temores de que o Irã seja atraído para o conflito permaneçam, isso teve impacto limitado nos preços do petróleo, já que não há interrupção no fornecimento da commodity.
Os ataques de Israel contra o Hezbollah no Líbano e as forças Houthi no Iêmen, ambos apoiados pelo Irã, aumentaram, mas o Irã ainda não se envolveu diretamente no conflito. Pressão adicional vem de relatos de que a Líbia está resolvendo uma disputa com o banco central que pode restaurar 500 mil barris de exportações de petróleo bruto por dia.
No fechamento, o Brent para dezembro subiu 0,22%, a US$ 71,70 por barril, na ICE, e o WTI para novembro recuou 0,01%, a US$ 68,17 por barril, na Nymex. No mês, o Brent caiu 6,0%, o WTI recuou 6,3%.
(BDM Online + agências)