Petróleo
Petróleo fecha em alta, mas tem a 2ª semana de queda consecutiva
As cotações do petróleo fecharam com alta, ainda sustentadas pela expectativa de que a Opep+ possa realizar novos cortes de produção, diante do crescimento inesperado da oferta de alguns dos países mais problemáticos do grupo, como Irã, Iraque, Líbia, Nigéria e Venezuela.
Em análise divulgada ontem, o Citigroup diz que esses países vão adicionar cerca de 900 mil barris por dia de produção este ano e pelo menos o mesmo volume em 2024, o suficiente para satisfazer o crescimento da demanda global.
Ao longo da semana, contudo, as cotações foram pressionadas por dados de PMI mais fracos do que o esperado nos EUA e na Europa, o que junto com os problemas da China aumentam as preocupações com a demanda por óleo bruto. Foi a segunda semana consecutiva de queda nos preços. O mercado acompanhou o discurso de Jerome Powell (Fed) em Jackson Hole, hoje, mas sem ter grandes oscilações por conta disso.
No fechamento, o Brent para novembro subiu 1,24%, a US$ 83,95 por barril, na ICE. O WTI para outubro avançou 0,98%, a US$ 79,83 por barril, na Nymex. Na semana, o Brent recuou 0,49% e o WTI teve queda de 1,03%. (BDM Online + agências)