Petróleo
Petróleo inicia ano em alta, de olho em estímulos na China e maior restrição à exploração offshore nos EUA
O petróleo começou o ano com alta expressiva, mesmo em uma sessão de forte valorização do dólar frente aos pares (DXY +0,75%) e diante de uma queda menor que o esperado dos estoques americanos.
Os preços da commodity parecem que foram embalados pela promessa de Ano Novo de Xi Jinping, de anunciar novos estímulos econômicos na China este ano, e pela informação de que Joe Biden deve baixar um decreto proibindo permanentemente novos projetos de petróleo e gás offshore em algumas águas costeiras do país, dificultando os planos de Donald Trump, que pretende expandir a produção dos EUA.
Na agenda do dia, os estoques de petróleo caíram 1,178 milhão de barris na semana passada, menos do que a redução de 2,4 milhões de barris prevista pelos analistas. Já os estoques de gasolina subiram 7,717 milhões, contrariando projeção de queda de 300 mil barris.
O Brent para março fechou em alta de 1,73%, a US$ 75,93 por barril, na ICE. Já o WTI para fevereiro subiu 1,97%, a US$ 73,13 por barril, na Nymex.